terça-feira, 12 de janeiro de 2010

UM SIMPLES AVISO

ESTE BLOGUE ESTÁ CONCLUÍDO.

sALDANHA, 11/01/2010 - jORGE bRASIL mESQUITA - 13h54

sábado, 9 de janeiro de 2010

O LABIRINTO DO G

Há galões de galanteios governados pelos galantes das gáveas que as galés guardam aos graves da sua gravidade. Que gravidade?
Pareço o que não sou e sou o que não pareço.
Há gerações gulosas que giram em gotas de gozo, gotejando os gavetões dos gomos sem as gamelas da gravidade. Que gravidade?
Sou escorreito e pegajoso, colado às pegas que se pegam e aos corrimãos que me escorregam.
Há gritos nas gretas das grutas que grelham as grilhetas, gamando aos goivos que gizam às gratidões das gravatas o que germina nas goelas dos gambozinos da gravidade. Que gravidade?
Sou invisível na invisibilidade de ser visível, quando não há visibilidade. Sou o que vejo e vejo o que não sou.
Há gritos que são galos dos garrotes, gatinhando como os gatos gelatina nos gumes das guilhotinas, gravadas com as grelhas da gravidade. Que gravidade?
Sou a espera que desespera a fera que sou, quando não sou o que se espera, entre o desespero da fera que não se é e a fera que se desespera para o ser.
A grua do grotesco é a gralha que galvaniza o grosso grifo com a gordura do giz que glorifica os gingões que grasnam contra as ganâncias dos golpes da gravidade. Que gravidade?
Sou um escape que escapa às escapadelas da realidade virtual e sou virtual na virtualidade de não o ser.
Há gamos que golpeiam as grainhas dos galopes sem as guelras dos gauleses, que não sendo da Gália, são o gáudio dos garimpeiros que, em grupo de guaches, gramam a gravidade. Que gravidade?
Sou a finalidade de um fim sem ser o final de uma finalidade, porque o fim não é uma finalidade em si. É só um fim que não tem fim.
Os gemidos das giboias são a glucose das guloseimas que o gamão goleia, quando as gotículas das suas gripes giram nos Galápagos da sua gravidade. Que gravidade?
Sou uma candeeiro sem luz, na avenida das luzes. Se me acendo deixo de ver e vejo o que não devia ver. As luzes das avenidas são candeeiros que se apagam, se o meu se acende. As luzes são filhas de verdades diferentes. Luzem por luzir e não se apagam para luzir sobre o que é luz, sem o ser.


Centro Cultural de Belém, 27/12/2009 - Jorge Brasil Mesquita - 15H45

O LABIRINTO DO V

Há verdades que deixam de ser válidas quando são violadas pelos verdugos que vagueiam viçosos, vestidos de vítimas nas vitrines dos vasos venenosos que vilipendiam as voracidades de outra verdade. Que verdade?
Nunca desisto de ser quem sou, mesmo quando não se é, o que se é na sinusite das ruas sinuosas do destino.
Há vampiros que vazam as volúpias dos vultos que vivem com as vendas dos vivos, volteando nas voltas dos vincos virtuais da verdade. Que verdade?
Rastejo como um réptil sem o ser, porque ninguém reconhece a sua inexistência no mundo dos animais faladores, embora, por vezes, reconheça o veneno que lanço com a precisão da imortalidade, não mortalizada.
Há vozes que vinculam as vagas das verrugas às vergastas que vaticinam aos vígaros da verdade. Que verdade?
Eis uma razão para não ser o que se é: ser-se o que se é. È um sinal de fugas. E por que razão fugir é uma fuga e não sinais do seu sinal? Sou um sinal de acentos finais.
Há violinos, violoncelos e violões que vogam nos veleiros da velhice, vergando às suas viagens as vassouras dos vergões que vibram as vogais que velam pelas vírgulas de umas vagas verdades que vocalizam a verdade. Que verdade?
Já não subo ao cume de mim mesmo, desde que os pensamentos me abandonaram. Não lhes ligo importância, porque sei que todo eu sou um pensamento. Quem não se espelha no espelho das minhas barbas, reflecte-se na silhueta do seu pensamento. São esculturas de natureza indefinida.
Há vasilhames de verga nos vermes das verduras que visam as vizeiras das vocações que vislumbram as vitórias vibrantes dos vagões que vasculham os vícios da verdade. Que verdade?
Sou a sombra das sombras que passa despercebida por entre os vários silêncios que se formam à volta da fogueira que acendo sem os fósforos da vida. Ser visto no oceanário da vida, não é a página solta de uma vida que o vento assobia nos rápidos dos olhos nocturnos.
Há vigores que são valores no vetusto virtuosismo da vacuidade vitalícia. São vitaminas valiosas para quem se vilhipenda à vista da sua vigarice com vulgares vitimizações para vangoliar-se de um voto sem verdade. Que verdade?
Esta verdade, apesar não ser a minha verdade, é uma verdade a que não posso escapar, porque quem vive, vivendo uma não vivência de verdade que é verdadeira, só pode invocar como verdade, a aparência de ser o que se é no centro das mentiras que passam por ser uma verdade que não é verdadeira, porque não se reveste com as barbas da verdade que se vêem à vista desarmada da verdade de quem quer que seja.


Sintra, 05/01/2010, 15H05 - Jorge Brasil Mesquita

AS REGRAS DESTE BLOGUE

Este Blogue será regido por princípios intransponíveis, baseados nas seguintes regras:

1º - Eu, Jorge Manuel Brasil Mesquita, serei o único e exclusivo autor e escritor de todos os posts que por aqui aparecerem, protegidos que estão, pelo "Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos", da Sociedade Portuguesa de Autores, da qual sou sócio.

2º - Este blogue, tais como o foram, "Comboio do Tempo" e os "Gomos do Tempo", será inegociável: politicamente, desportivamente, economicamente, comercialmente, publicitariamente ou por qualquer outra forma de transacções que envolvam quaisquer custos para quem quer que seja.

3º - Neste blogue, tais como nos outros já mencionados, a liberdade de pensamento foi, é e será total.

Esclareço que politicamente sou de esquerda, desportivamente sou do Futebol Clube do Porto, religiosamente sou agnóstico e estou reformado com 61 anos e solteirinho da silva e assim tenciono continuar. Estes dados pessoais estarão completamente submetidos aos três pontos acima referidos.

Um aviso: se este blogue for, por qualquer razão que eu desconheça, privado da sua continuidade, será a prova evidente de que há poderes ocultos que fazem e farão tudo o que puderem, como aliás já aconteceu, para asfixiarem quem é filho da liberdade do pensamento absoluto.

Jorge Manuel Brasil Mesquita, 29/11/2009 e 09/12/2009, Lisboa e Moinho das Antas.

P.S. - Convém esclarecer que todos os escritos que por aqui aparecerem serão primeiramente feitos à mão. Originais são originais e, além disso, existe uma ciência chamada Grafologia que serve para o que serve. Os originais só podem ser copiados ou manipulados com a autorização do respectivo autor. A SPA sabe muito bem disso. Convém elucidar, igualmente, que haverá textos políticos e outros géneros temáticos que nada terão a ver com a política propriamente dita. Quem estiver interessado em possuir, para si próprio, e não para os negociar, algum dos textos escritos é só servir-se do envelopezinho.

jORGE bRASIL mESQUITA - 09/01/2010 - mOINHO DAS aNTAS